Quando o assunto é a igualdade entre homens e mulheres, ao longo dos últimos anos, vimos avanços significativos em relação à mulher e o seu espaço no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, mas ainda há muito a se progredir, começando de dentro das nossas casas! Por essa e outras mil razões, o Dia Internacional da Igualdade Feminina se faz tão importante. A liderança global está sendo redefinida pelas mulheres que, por sinal, estão à frente das principais causas contemporâneas como a sustentabilidade e a luta pelos direitos humanos, aliás, também foram os países liderados por mulheres que tiverem melhor gestão da pandemia. Conforme as mais diversas culturas e sociedade abraçam a diversidade e igualdade de oportunidades, o mundo mostra o quão longe avançamos na última década e o caminho que ainda temos pela frente. Hoje, mais mulheres estão fazendo história e aplicando uma mudança positiva nos negócios, saúde, economia, filantropia, governo e na política!
Um exemplo desse protagonismo foi o marco histórico da líder Kamala Harris se tornando a primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos da América, mostrando que as mulheres precisam (e devem) alcançar espaços centrais em nossas sociedades.
E a YVY com isso?
Você sabia que, no Brasil, as mulheres dedicam, em média, 10,4 horas a mais por semana do que os homens nas tarefas domésticas e afazeres da casa. Além de mostrar a desigualdade que ainda permeia a nossa sociedade, também traz luz à carga mental que as mulheres carregam e que afetam tanto suas vidas pessoais quanto a profissional. Produtos de limpeza que limpam a casa sem fazer mal às pessoas e sem sujar o planeta é o que YVY consegue fazer. Rever nossas relações sociais por maior igualdade entre homens e mulheres só conseguiremos juntos.
Por isso, como forma de celebrar o Dia Internacional da Igualdade Feminina, a YVY montou uma lista com algumas das mulheres que estão dedicadas a construir um novo jeito de estar no mundo. Confira:
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Nanaia Mahuta
No ano de 2002, Nanaia se tornou a mulher (e de origem Maori) mais nova a ser eleita para o Parlamento da Nova Zelândia, com apenas 26 anos de idade. Isso é um ótimo reflexo de como a política neozelandesa é diversa. Dos 120 assentos no parlamentar do país, 25 são de origem indígena Maori. Além disso, todos os documentos de política institucional são traduzidos para o idioma maori.
Após duas décadas de trabalho dedicado, Nanaia Mahuta se tornou a primeira mulher Ministra de relações exteriores, em 2002. No fórum Econômico Mundial de 2021, Mahuta fez um discurso inspirador ao enfatizar a importância da liderança pandêmica que não só deve proteger, mas também empoderar. “Como governo, adotamos uma abordagem informada com base científica e não apenas respondemos – educamos o público para fazê-los compreender a pandemia global e as ferramentas da nossa resposta contínua.”
Enquanto isso no Brasil, em 2018, elegemos a primeira deputada indígena Joênia Wapichana representando o estado de Roraima no Congresso Nacional.
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Gloria Steinem
Gloria Steinem é uma ativista e jornalista americana celebrada pelo seu engajamento na causa feminista, além de ser uma escritora reconhecida mundialmente e que vale ser mencionada especialmente no Dia Internacional da Igualdade Feminina. Ela tem lançado diversos grupos e publicações dedicados à promoção de direitos civis. Esteve na linha de frente do ativismo social há décadas e recebeu inúmeras homenagens, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade (Presidential Medal of Freedom) pelo seu incansável serviço em prol da humanidade.
Uma das suas maiores conquistas nessa luta foi a sua ajuda em criar uma das primeiras publicações feministas do mundo. Em 1972, juntos a outras ativistas que conhecia, lançaram a revista Ms, um marco histórico em sua carreira e na causa feminista.
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Greta Thunberg
Nascida em 2003, em Estocolmo, Greta Tintin Thunberg é uma ativista ambiental sueca que tem trabalhado para dar luz à importância do aquecimento global. Em 2018, ela fundou o movimento Fridays for Future (Sextas-feiras para o futuro).
Como forma de causar um impacto maior, Greta buscou estimular os legisladores a abordar questões como aquecimento global e poluição. Durante três semanas, antes da eleição sueca em setembro de 2018, ela faltou à escola para protestar em frente ao parlamentar de seu país com uma placa escrito Skolstrejk för Klimatet, que significa Protesto Escolar para a Mudança Climática, em tradução livre. A partir desse ato, seu reconhecimento atingiu proporções internacionais. Greta foi convidada para falar em inúmeros eventos sobre mudança climática, incluindo no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, no Parlamento Europeu e em vários eventos das Nações Unidas. “Você roubou meus sonhos e minha infância com suas palavras vazias… Estamos no início de uma extinção em massa e tudo o que vocês conseguem falar é em dinheiro e contos de fadas de crescimento econômico. Como você ousa?!”
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Nemonte Nenquimo
“A nossa floresta tropical não está à venda.” Nascida no Equador, Nemonte é uma líder indígena ganhadora do prêmio ambiental Goldman. Em 2018, o governo equatoriano divulgou que colocaria 16 novas concessões de petróleo em leilão, os quais cobriam sete milhões de hectares da floresta amazônica. Nemonte liderou a luta contra as concessões. Na época, ela não era apenas a líder dos Waorani de Pastaza (um dos povos indígenas da região), mas também cofundadora da Aliança Ceibo, organização sem fins lucrativos liderada por indígenas que defendem os direitos à suas culturas. Nemonte lançou a sua campanha “Nossa floresta tropical não está à venda”, que coletou quase quatrocentas mil assinaturas ao redor do mundo para conseguir acabar com as concessões. Além disso, ela também abriu um processo contra o governo equatoriano por não terem pedido autorização dos Waorani para colocar as terras em questão à leilão. Ela e o seu povo ganharam o processo. Com essa decisão, agora os Waorani possuem proteção de 500.000 hectares de terra contra a extração de petróleo.
Nemonte é um belo exemplo de mulher que merece todo o reconhecimento não só no Dia Internacional da Igualdade Feminina, mas em todos os outros.
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Sarah Gilbert
Gilbert é um grande exemplo de mulheres que estão fazendo a diferença para o mundo como um todo. Professora de Vacinologia na Universidade de Oxford e cofundadora da Vaccitech, no Reino Unido, Sarah Gilbert foi a mulher que desenvolveu a vacina contra o coronavírus que hoje conhecemos como da Oxford/AstraZeneca. Gilbert, junto com o seu laboratório, estavam prontos para a ação assim que a pandemia do novo coronavírus começou, e o seu trabalho redobrado e determinação incansável resultaram em uma das vacinas que hoje temos à disposição para lutar contra o Covid-19.
Sarah tem 25 anos de experiência com o desenvolvimento de vacinas para gripe, Ebola, MERS, e muitas outras. Além disso, mesmo com todo o trabalho que Gilbert tem feito para ajudar o mundo inteiro, ela ainda acha tempo para cuidar dos seus trigêmeos, que chegaram a participar do ensaio clínico para a AstraZeneca e hoje estão saudáveis.
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Monica Lennon
Lennon, nascida em 1981, se tornou um símbolo na luta pela equidade de gênero na Escócia. Membro do Parlamento Escocês, Monica introduziu um projeto de lei em 2019 que garantisse absorventes e produtos para menstruação gratuitamente, tornando a Escócia o primeiro país a ter uma lei do tipo. “A menstruação nunca deve ser uma barreira para a educação ou levar alguém a pobreza. Mulheres, meninas e todas as pessoas que menstruam merecem a dignidade de menstruar de forma saudável e protegida.”
A lei que Lennon criu garante que tais produtos como absorventes internos e externos estejam disponíveis gratuitamente nos banheiros de escolas, universidades e inúmeros outros ambientes públicos.
Nicola Sturgeon, a primeira mulher a se tornar Primeira-Ministra da Escócia, aplaudiu os esforços de Monica Lennon e disse que se sentia “orgulhosa por ter votado a favor de um projeto legislativo tão importante”.
Monica Lennon, assim como Nicola Sturgeon não poderiam ficar fora dessa lista para o Dia Internacional da Igualdade Feminina.
E você? Quem mais te inspira? Visita as redes sociais da YVY e conta pra gente que outros nomes servem de inspiração para vocês.